O combate ao assédio moral deve ser uma das prioridades dos bancos no cuidado com a saúde dos bancários. A alerta foi dado pelo diretor de Saúde do Sindicato da Bahia, Célio Pereira, durante a rodada permanente de negociações, realizada na tarde desta segunda-feira (29/05).
A pressão por metas eleva o assédio nas empresas e mais funcionários são acometidos por doenças, sobretudo de cunho psicológico. O cenário hoje no setor é de assustar. Entre as sugestões apresentadas pelos representantes dos bancários é a abertura de um canal de diálogo com entidades e bancários para que haja um acolhimento adequado.
Os representantes dos trabalhadores também querem a criação de um comitê de acompanhamento bipartite para evitar eventuais descumprimentos de cláusulas da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), o aperfeiçoamento da cláusula 61, com canais específicos para denúncia, estabelecendo um fluxo de apuração transparente e com a participação dos sindicatos.
Outra reivindicação é acesso ao fluxo de informações do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). A Fenaban se comprometeu a avaliar as demandas e apresentar respostas na próxima reunião, ainda sem data definida. Os dirigentes sindicais pediram celeridade no retorno.
