A Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) se reuniu na última sexta-feira (4) com o economista-chefe do Banco, Luis Esteves, e com o gestor do ETENE, Tibério Romão. O encontro foi solicitado pela Associação, motivado pela importante pauta em torno das questões regionais, do desenvolvimento, bem como das medidas de diferentes natureza – econômicas, políticas, externas e internas – que impactam o Banco, o FNE e, consequentemente, seus trabalhadores.
Representando a Associação, Rita Josina, Assis Araújo e Alci de Jesus fizeram um breve histórico das lutas em defesa do Banco, bandeira que coincide com a criação da AFBNB, ressaltando que essa defesa institucional engloba os aspectos trabalhistas, porque a Associação entende que o Banco só é forte se tiver trabalhadores valorizados.A Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) se reuniu na última sexta-feira (4) com o economista-chefe do Banco, Luis Esteves, e com o gestor do ETENE, Tibério Romão. O encontro foi solicitado pela Associação, motivado pela importante pauta em torno das questões regionais, do desenvolvimento, bem como das medidas de diferentes natureza – econômicas, políticas, externas e internas – que impactam o Banco, o FNE e, consequentemente, seus trabalhadores.
Eles destacaram importantes momentos em que a articulação e o trabalho de bastidores feito pela AFBNB junto ao Parlamento e a outras entidades representativas reverteram sérios riscos para o BNB, como na lei de recriação da Sudene, na PEC 87 – com a retirada dos fundos constitucionais da Desvinculação de Receitas da União, dentre outras. Além disso, reforçaram o trabalho de acompanhamento e enfrentamento a leis, Medida Provisória e Projetos de Lei, como os que ampliam a área de atuação da Sudene, que compartilha recursos do FNE com cooperativas e utiliza recursos do Fundo para financiar o FIES, entre outras ameaças.
Para a AFBNB, esse trabalho precisa ser intensificado e articulado com o Banco. “O Banco enquanto Instituição preponderantemente Pública, que deve responder aos anseios da sociedade, poderia subsidiar as entidades representativas dos trabalhadores, como a AFBNB, com arcabouço técnico, com informações importantes para o suporte da ação institucional e política que fazemos”, afirmou Alci de Jesus. Os diretores enfatizaram a necessidade de o Banco acompanhar e apoiar as ações institucionais, bem como dar garantias para o pleno funcionamento do Conselho Técnico da AFBNB, o que seria uma ação positiva por parte da gestão do Banco. “Não temos dúvidas que o BNB é importante para o Nordeste, e a AFBNB é importante para o Banco, portanto, insumos técnicos que fundamentem essa ação são imprescindíveis”, avalia Assis Araújo.
Rita destacou a importância de se atentar para os desafios e cenário atual e de se discutir com todo o quadro de funcionários as questões relacionadas ao desenvolvimento, a partir da valorização do ETENE; ressaltou a importância da utilização dos estudos e da inovação, priorizadas pelo Banco, a começar por melhorar as condições de trabalho, principalmente nas agências. Ela reforçou também a necessidade de se investir em formação contínua em desenvolvimento dos trabalhadores independente da área em que atuem para fortalecer o diferencial do BNB enquanto banco de desenvolvimento.
Luís Esteves e Tibério Romão foram receptivos às sugestões da AFBNB e compartilharam das preocupações da Associação no que se refere a riscos contidos na política econômica, como taxas de juros, por exemplo. A Associação reitera que as questões institucionais são intrinsicamente ligadas às trabalhistas e que compreender essa dinâmica é fundamental para entender os desafios enfrentados diariamente em suas ações.