EM PLENA CRISE, LUCRO DOS BANCOS TEM ALTA COM SERVIÇOS E TARIFAS

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Independentemente da crise, os bancos conseguem lucrar sempre em cima de cobranças. Ano após ano a lucratividade do setor se mostra inabalável. Ainda tem ajuda do governo Bolsonaro. Sem precisar, as empresas do sistema financeiro receberam mais de R$ 1 trilhão no ano passado, no início da pandemia de Covid-19.

Os clientes foram responsáveis pelo Itaú ter enchido os cofres com R$ 10 bilhões no primeiro trimestre deste ano apenas com receita com prestação de serviços e tarifas bancárias. Mas, nem mesmo com todo este dinheiro, não valoriza os bancários. Prova disso é que o valor arrecadado é 59,8% maior do que as despesas que o banco teve nos 12 meses com os funcionários – R$ 6,2 bilhões.

O aumento na receita com a cobrança pela prestação de serviços e tarifas no Santander foi de 8,3% em um ano e chegou a R$ 4,9 bilhões. Na contramão, cortou os gastos totais com os empregados. Houve queda de 4,4% no ano. A quantia tirada dos correntistas pelo banco espanhol é 215,74% maior do que as despesas com os trabalhadores e trabalhadoras.

Em 12 meses, as receitas de prestação de serviços e com tarifas da Caixa caíram 1,9%. Apesar disso, totalizaram R$ 5,7 bilhões. A queda para o Bradesco foi de 2,9%, o que não impediu a lucratividade nas alturas. O banco arrecadou R$ 6,5 bilhões. No BB, as receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias renderam R$ 6,88 bilhões em um ano, mesmo com o corte de 2,7%.

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