ERRAMOS – Ao contrário do que foi informado na nota abaixo publicada ontem – já corrigida – o Banco Regional de Brasília (BRB) não apresentou proposta diferente da apresentada pelos demais bancos e seus trabalhadores continuam em greve. A falha se deu devido a uma interpretação equivocada de uma notícia a que a comunicação teve acesso. Pedimos desculpas por qualquer transtorno.
A greve nacional e unificada dos bancários começou forte. Hoje, terceiro dia do movimento, já são mais 8800 unidades paralisadas, entre agências e centros administrativos em todo o Brasil. Pela sua natureza forte e coesa, a greve tende a crescer cada vez mais, assim os trabalhadores mandam um recado direto para os patrões (Bancos Públicos e privados) que não vão recuar enquanto suas reivindicações não forem atendidas adequadamente , ou seja, que os Bancos tenham a dignidade de sair de suas intransigências e evoluir substancialmente na sua proposta miserável de 5,5% de reposição e a migalha de R$2,500 como abono. Nesta perspectiva, necessário se faz que o comando nacional tenha uma postura à altura da força da greve e exija urgentemente negociação.
No BNB, não é diferente!
Como já era de se esperar a greve começou forte e a cada momento só cresce, em toda a área de atuação do Banco, inclusive com adesão de várias unidades da Direção Geral em Fortaleza e paralisação integral em alguns estados, segundo as informações que chegaram dos sindicatos e da base.
Do lado de lá, no entanto, silêncio. Nada de proposta, nenhuma negociação agendada.
Espaço para avanços tem de sobra! Para além das questões econômicas, inúmeras são as demandas específicas que afetam os trabalhadores do BNB e que se arrastam e arrastam… entra e sai Presidente, muda cenário político/econômico, e resposta concreta para essas questões que é bom: nada! Em 2012, durante a greve, a AFBNB produziu uma matéria que apesar do tempo pode ser de hoje! (Relembre aqui)
A responsabilidade pelos avanços e pelo final diferente para essa história é de todos: os trabalhadores, em construir uma greve forte, não se deixar intimidar com ameaças e participar dos espaços de decisão da categoria ; o comando, exigindo negociação, agindo com seriedade – proposta rebaixada não deve sequer ser levada à base! – e não aceitando migalhas; o patrão (no caso do BNB, o Governo), compreendendo que tratar mal o trabalhador é dar um “tiro no pé”! Afinal, instituição forte só existe com trabalhador valorizado e reconhecido!
Só com organização de todos e união de esforços é possível fazer diferente esse ano e avançar de fato em conquistas! É o mínimo que os trabalhadores do BNB, merecem!
NEGOCIAÇÃO JÁ!
BANCÁRIOS EM GREVE, A AFBNB ESTÁ PRESENTE E APÓIA ESSA LUTA!
Source: Notícias – 500