"Esquenta" para a greve geral do dia 30 de junho ocorre nesta terça (20)

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O SEEB-MA realiza nesta terça-feira (20/06), na Praça João Lisboa, no Centro de São Luís, um “esquenta” para a Greve Geral do dia 30 de junho. 


 


Os bancários maranhenses já realizaram colagens e panfletagens a fim de conscientizar a população e fortalecer o movimento que visa parar o Brasil no fim deste mês contra as reformas trabalhista e da Previdência. 


 


Para o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan, a classe trabalhadora não pode recuar nem aceitar supostas negociações com o Governo Temer para “amenizar” as reformas. 


 


“Exigimos, na verdade, a retirada total desses projetos da pauta do Congresso. Não podemos ceder às investidas desse Governo, que tem como único objetivo ceifar direitos e acabar com a aposentadoria do brasileiro para garantir os lucros de banqueiros e empresários. Para derrotar esses ataques e botar para fora esse Congresso e esse Governo corruptos, a única alternativa para os trabalhadores é a greve geral. Por nenhum direito a menos, vamos à luta!” – afirmou. 


 


Entenda


 


Com o sucesso da greve geral do dia 28 de abril e da ocupação de Brasília no dia 24 de maio, o movimento sindical marcou uma nova greve geral a fim de parar o Brasil no dia 30 de junho.


 


A mobilização dos trabalhadores deve ser ainda maior, diante da indignação contra as reformas trabalhista e da Previdência, além da vergonhosa absolvição da Chapa Dilma-Temer no TSE.


 


O mais revoltante é que embora afundando num mar de corrupção e numa grave crise política, o Governo Temer e o Congresso corrupto insistem em atacar os direitos dos trabalhadores. 


 


A Reforma Trabalhista avança a cada dia e pode ser votada ainda em junho. Em seguida, o Congresso pretende retomar os debates sobre a Reforma da Previdência. 


 


A verdade é que o Governo Temer não medirá esforços para aprovar as reformas exigidas pelos banqueiros e pelos grandes empresários, que financiam a corrupção e mandam neste país. 


 


No entanto, a população é majoritariamente contra essas medidas impopulares. Cabe, agora, às centrais sindicais não se curvarem a acordos com o Governo, ajudando a parar o Brasil no dia 30 de junho, o que pode enterrar de uma vez por todas essas reformas nefastas. Não há o que negociar. Não vamos recua. Por nenhum direito a menos, vamos à luta!


Source: SAIU NA IMPRENSA – 400

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