Falta diversidade racial no Santander

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O Santander acha que engana. Em comunicado, enumerou ações afirmativas que “fortalecem nossa visão de diversidade para as pessoas pretas e pardas” em comemoração ao Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, e afirmou que 35,4% dos profissionais do banco são negros. Mas, o movimento sindical quer saber onde estão estes profissionais, que cargos ocupam e se estão em funções de liderança.A empresa diz, mas esconde os dados oficialmente. Mas a pouca dive

rsidade é evidente. Basta observar as agências e departamentos. As pessoas de pele branca compõem 100% do conselho de administração e 96% da diretoria. Apenas 2% dos diretores são pardos, outros 2% são amarelos ou indígenas e não tem nenhum preto.

O Formulário de Referência 2023, referente ao exercício de 2022, aponta ainda que os brancos compõem 85,7% dos 1.291 cargos de liderança, os pardos 7,3% e os pretos, míseros 1,7%. Desigual. Os dados reforçam a cobrança dos representantes dos trabalhadores para a retomada das negociações sobre diversidade.

Os funcionários querem discutir questões como a maior possibilidade de ascensão nas carreiras de negros, que ocupam principalmente em funções na base da hierarquia dos bancos e que raramente estão em cargos de liderança.

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