São Paulo – O país amanheceu em greve geral de 24 horas convocada pelas centrais sindicais, com o apoio de organizações sociais e estudantis, da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo, contra a reforma da Previdência e os retrocessos promovidos pelo governo Jair Bolsonaro (PSL).
Além do direito à Previdência e à aposentadoria digna, a greve desta sexta-feira (14) reivindica o fim do arrocho na educação pública, o respeito à soberania nacional e medidas efetivas para a retomada econômica, com criação de empregos de qualidade e garantia de renda para os trabalhadores.
Em dezenas de capitais, não há transporte público. Em muitas cidades, os serviços funcionam parcialmente. A lista de trabalhadores mobilizados é extensa: bancários, professores, metalúrgicos, trabalhadores da educação, estudantes e docentes de universidades federais e estaduais, trabalhadores da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, químicos e rurais, portuários, agricultores familiares, motoristas, cobradores, caminhoneiros, eletricitários, urbanitários, vigilantes, servidores públicos estaduais e federais, petroleiros, enfermeiros, metroviários, motoristas de ônibus, previdenciários e moradores de ocupações por todo o Brasil.
As 12 centrais sindicais e os movimentos sociais que organizam a mobilização nacional recomendam à população que permaneça em suas casas. “As pessoas podem parar o comércio e os serviços de seu bairro, simplesmente não saindo de casa. Não marcando nenhum compromisso, não fazendo compras. Parece algo banal, mas a paralisação é fortalecida pelo ‘fique em casa’”, explicou o coordenador da Frente Brasil Popular (FBP) e de Central de Movimentos Populares (CMP) Raimundo Bonfim.
Ao lado da TVT, da Rádio Brasil Atual e de outros veículos da mídia progressista, a Rede Brasil acompanha e informa sobre a greve geral nas capitais e principais cidades brasileiras.