O Comando Nacional dos Bancários, durante reunião com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), nesta segunda-feira (31/01), reforçou mais uma vez a necessidade de equipamentos de proteção contra a Covid-19, como máscaras N95 e PFF2, para a categoria. Os representantes dos trabalhadores também solicitaram a uniformização dos protocolos, afastamento imediato dos empregados que positivaram, assim como ampla testagem e fechamento das agências para sanitização.
Uma exigência apresentada pelo Comando foi a retomada do home office. De acordo com a própria Fenaban, em dezembro de 2021, havia 80 mil bancários no regime, o que corresponde a somente 18% da categoria. No mês seguinte, em janeiro de 2022, aumentou para 110 mil pessoas nesta modalidade, número que poderia ser ainda maior diante da nova onda de contaminação.
Foi cobrada uma resposta sobre a suspensão das visitas presenciais aos clientes e a Fenaban respondeu que os contatos virtuais com este público ganharam força em janeiro. Um dos poucos avanços foi o anúncio de que será disponibilizada em abril a vacina mais avançada da gripe, capaz de proteger contra a H1N1 e H3N2.
Os representantes questionaram ainda a informação da Fenaban de que a máscara de pano é segura, quando é de amplo conhecimento que elas não protegem contra a variante Ômicron. Foi denunciado ainda o alto número de bancários contaminados pela Covid e cobrado ações mais efetivas dos bancos para controlar a situação.