Negociar a CGPAR 25 é traição

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Está nas mãos dos Conselheiros eleitos barrar a implementação de medidas que lesam o participante

 A Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União, a CGPAR, estabelece diretrizes e parâmetros para as empresas estatais federais, isto é, para a Caixa.

A Resolução 25, publicada em 07 de dezembro de 2018, estabelece parâmetros para as empresas estatais federais quanto ao patrocínio de planos de benefícios de previdência complementar. Repetindo: para a Caixa.

A Cgpar 25 não tem poder sobre a Funcef. A Caixa não pode exigir que a Funcef altere o regulamento de nenhum plano. Para que haja mudança no regulamento do Não Saldado e os termos maléficos da Cgpar sejam implementados na Funcef, é necessário maioria simples na votação de alteração do regulamento, no Conselho Deliberativo.

Trocando em miúdos e usando um português bem claro: um dos Conselheiros eleitos precisará trair os participantes e votar junto à patrocinadora.

A Fenae enviou ofícios à Funcef e a Caixa para esclarecer o posicionamento oficial das entidades com relação à Cgpar. A Funcef deve transparência ao participante e a Caixa cabe esclarecer que tipo de mudanças está pretendendo que a Funcef faça.

“Os representantes eleitos já se posicionaram, de forma não oficial, pedindo mais prazo para negociar os termos da Resolução 25 da Cgpar, o que é inadmissível. Não há nada ali que não seja muito prejudicial ao participante. Negociar a Cgpar é traição! Não há outra forma de falar isso”, afirma a Diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus.

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