Em mais uma rodada de negociação com o Banco do Nordeste, a representação dos funcionários cobrou a assinatura de um pré-acordo e da amplitude da pauta de reivindicações para todos. Mas, nada feito.
Na reunião desta segunda-feira (06/08), assuntos do encontro passado voltaram à mesa, como a revisão do PCR (Plano de Cargos e Remuneração). A empresa disse que está com o estudo que foi realizado em 2013.
Presente na negociação, a diretora do Sindicato dos Bancários da Bahia, Jeane Marques, disse que sobre a Camed, o BNB informou que a situação foi passada para a Caixa de Assistência dos Funcionários e que ainda esta semana haveria reunião com a diretoria para tratar do assunto.
Em relação à situação em que os bancários acometidos por doenças ocupacionais que são considerados aptos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e inaptos pela instituição, o BNB ficou de verificar a viabilidade de criar uma regra, já que hoje são analisados os casos individualmente.
Para a reivindicação por novas contrações, operacionalização do Credi e Agro Amigo e fim da terceirização, o banco afirmou ter o compromisso com o aumento das vagas e solicita a autorização para realizar um novo concurso. No entanto, está condicionado ao SEST/Planejamento.
A Comissão solicitou os abonos das faltas em período de greve e reversão dos reflexos das ausências, a empresa ficou de analisar.
A mesma resposta foi dada para as ausências legais. Foi destacada a necessidade de ampliação dos dias para levar filhos ao médico, licença-paternidade de 180 dias e ausência para exames particulares.
No caso da CAPEF, a representação dos funcionários reforçou a questão da paridade e da eleição de um diretor pelos associados. Hoje, são apenas conselheiros fiscais e deliberativos eleitos. Uma reunião com a Caixa de Previdência está agendada.
Sobre o PAS (Programa de Assistência Social), a reivindicação é pela necessidade de ampliação no atendimento e do estabelecimento de um padrão. Atualmente existe uma apelação para o fundo de demanda diferenciada para casos específicos, mas que existem limites para essa concessão.
Há muito tempo que vem faltando habilidade de negociação por parte da Comissão que representa os funcionários do BNB. Os ultimos acordos específicos assinados demonstram total ineficiência e submissão por parte desta comissão à diretoria do Banco. A necessidade de oxigenação dos representantes dos empregados é latente, pois nós funcionários já não nos sentimos representados.