Programas do BNB geraram impacto de R$ 5,14 bilhões na economia do Ceará

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Estados, municípios e a União também foram beneficiados com as operações de crédito decorrentes dos programas de microcrédito


Agência do Banco do Nordeste.
Agência do Banco do Nordeste. Foto: Divulgação.

Lorena Macedo
focus@focus.jor.br

Os programas de Crediamigo e Agroamigo do Banco do Nordeste, tiveram impacto na economia cearense de R$ 5,14 bilhões.

Os dados foram levantados pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) com bases nas informações de 2021, considerando a aplicação de R$ 16,1 bilhões nos 11 estados de atuação do banco.

A estimativa é que R$ 4,2 bilhões tenham influenciado em 170 mil postos de trabalho, entre empregos formais e informais, com impacto de R$ 1,58 bilhão em salários e renda.

A arrecadação de tributos feita no Estado para todas as esferas de governo superou R$ 356 milhões. O Ceará teve, com os recursos dos dois programas, uma adição de R$ 5,14 bilhões à economia.

Segundo o estudo, os recursos dos programas geraram ou ajudaram a manter o emprego no cerca de 921.700 pessoas em vagas formais e informais. O reflexo na massa salarial foi na ordem de R$ 11,1 bilhões.

Para o presidente do Banco do Nordeste, José Gomes da Costa, o estudo demonstra a eficiência dos programas de crédito orientado para o desenvolvimento social. “Crediamigo e Agroamigo atendem uma população que teria maior dificuldade em acessar recursos e informações para seu negócio. Com isso, geram emprego, compram insumos, pagam impostos e fazem os recursos circularem nas famílias da região”, afirma.

Estados, municípios e a União também foram beneficiados com as operações de crédito decorrentes dos programas de microcrédito. Calcula-se que a arrecadação tributária com Crediamigo e do Agroamigo superou R$ 4,5 bilhões.

O Banco do Nordeste atua em todos os estados do Nordeste e em parte de Minas Gerais e Espírito Santo com programas de desenvolvimento econômico e social.

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