A representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, reforçou a necessidade de defender os Bancos Públicos bem como não permitir a privatização das operações da Caixa.
Em vídeo publicado em suas redes sociais, a conselheira também falou sobre os encontros estaduais e nacional da Caixa, que nesse ano, por conta da pandemia, acontecem virtualmente. Nos encontros serão discutidas ações para não permitir a privatização.
“A Caixa realiza neste momento os encontros estaduais e o Conecef. É o momento de reflexão, análise da realidade e definição de ações e politicas em prol da qualidade de trabalho e vida dos empregados e também da defesa da Caixa em se manter em sua função pública”.
Rita destaca que devido a Caixa ser a principal gestora dos programa sociais, quebrou o paradgma do atraso tecnológico criando aplicativos, canais e poupança digital: “Afinal, quase cem milhões de brasileiros passarão pela Caixa para receber o auxilio emergencial, o benefício e o FGTS”.
Rita também criticou o plano do governo que retoma as privatizações no País.
“O governo, através do Ministério da Economia, fez a apresentação de um plano chamado Reconstrução do Brasil, que nada mais é do que a entrega do patrimônio público brasileiro para as empresas privadas e multinacionais”, disse. “A coisa é tao grave que nessa apresentação, cita uma lista de precificação de ativos de várias empresas e, no caso da Caixa, precificação das áreas de seguros, cartões e loterias”.
Rita aponta que o documento compara a precificação de fevereiro deste ano – antes da pandemia – com ativos em R$ 147 bilhões, e em abril, depois da pandemia, em R$ 100 bilhões. “Portanto, caiu a precificação e mesmo assim o governo ratifica que quer vender, dando de mão beijada o patrimônio brasileiro”.
No sábado (27), Rita participa como palestrante em encontro da Fetec Paraná; no dia 4 de julho estará no da Feeb/SP-MS e no dia 5 da Feeb RJ-ES. Já o Conecef será realizado nos dias 10 e 11 de julho.