Setembro Amarelo: caos nacional reflete na saúde mental 

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A campanha Setembro Amarelo nunca teve tanta importância. Em um país em que 15 milhões estão desempregados, cerca de 20 milhões passam fome, a pobreza voltou a crescer, direitos elementares são tirados e o custo de vida não para de subir, é fundamental tratar sobre a saúde mental.

É difícil manter a mente saudável quando não se sabe se vai conseguir pagar as contas básicas, como água e luz. Ou ainda o aluguel. Pior, quando não se tem nada para comer. A falta de políticas públicas para combater as desigualdades sociais torna tudo mais complicado. Não se vê luz no fim do túnel com a necropolítica do governo Bolsonaro.

Não à toa os brasileiros estão mais tristes e estressados, segundo pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas). De 2019 para 2020 aumentou de 56% para 62% o percentual de pessoas preocupadas. Além disso, 47% afirmaram estar estressados e 31%, tristes.

A crise sanitária agrava o problema e 53% declararam que o bem-estar mental piorou um pouco ou muito. Na média global, o percentual é de 45%. O país ocupa ainda a primeira posição em prevalência de ansiedade. São mais de 18 milhões de pessoas. Um cenário grave que deve ser discutido desde a raiz.

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