A resolução CGPAR 25 é um perigo. O governo quer inviabilizar os fundos de pensão e coloca em jogo a aposentadoria dos trabalhadores das estatais federais. Mas, o Sindicato dos Bancários da Bahia não aceita e debate estratégias de resistência.
Os impactos da CGPAR 25 que estabelece novas diretrizes para o patrocínio de planos de previdência complementar, como a Funcef, foram discutidos com os empregados da Caixa, no edifício Dois de Julho, Paralela, nesta sexta-feira (08/02).
A resolução estabelece o limite de 8,5% da folha de salário de participação para a contribuição normal do patrocinador a novos planos de benefícios. Outra orientação é que as estatais só poderão patrocinar novos planos na modalidade de contribuição definida.
Mais uma recomendação absurda é que as estatais federais que patrocinam planos de benefício definido, têm de apresentar ao governo, em até 12 meses, proposta de alteração nos regulamentos com uma série de condições absurdas.
Por isso, resistir é fundamental, destaca o presidente do SBBA, Augusto Vasconcelos, que enfatizou a importância de manter a discussão ativa para a construção da consciência coletiva. “O Sindicato tem realizado diversos debates para construir a resistência a mais esse ataque contra os trabalhadores” afirmou.
No evento, que teve o apoio da AGECEF-BA, APCEF e AEA, o assessor da Previdência da Fenae, Paulo Borges, esclareceu dúvidas que pairaram sobre os rumos da CGPAR. O secretário-geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, também participou e falou sobre o assunto.