Trabalho sem carteira sobe e mascara desemprego

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A situação de precariedade de emprego no Brasil continua a assombrar. Por mais que a taxa de desemprego tenha sido reduzida ao patamar de 8,3% no trimestre encerrado em outubro, a informalidade continua em alta. O tipo de trabalho sem nenhum direito ou proteção atinge 39 milhões de trabalhadores.

Segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de desempregados é estimado em 9,022 milhões. Já a taxa de informalidade teve uma pequena queda, de 40,7% para 39,1% em um ano.

O emprego sem carteira assinada cresce mais do que o formal há vários meses. O número de empregados com carteira no setor privado, calculado em 36,623 milhões, cresceu 8,1% em 12 meses. Já o de empregados sem carteira, de 13,372 milhões, aumentou 11,8% no mesmo intervalo.

Ainda segundo a Pnad, o setor público atingiu o recorde de 12,306 milhões de empregados, aumento de 10,4% em 12 meses. Já o número de empregados sem carteira no setor que bateu outra marca nunca vista com 3,117 milhões, crescimento de 33,6% em um ano.

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