Sindicatos lançam vídeos para contestar a visão de que a vida dos que fazem parte do grupo de risco é “descartável” durante a pandemia de coronavírus.
Idosos, asmáticos, diabéticos, hipertensos, transplantados, portadores de Lúpus. Pessoas com doenças crônicas vêm sendo tratadas por governantes e mídia apenas como perdas necessárias para que a economia não entre em recessão.
Nas redes sociais, pessoas que se importam mais com a vida do que com a situação econômica – que mesmo antes da pandemia era ruim, reclamaram da postura. E isso deu origem a movimentos contra a discriminação. Canalizando essa insatisfação, sindicatos e organizações dos trabalhadores e trabalhadoras fizeram que campanhas que reafirmam: toda vida importa.
Acompanhe!
O Brasil não pode morrer
A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (FENAJUFE) criou a campanha: O Brasil não pode morrer. Nela, explicam que o Brasil é feito por pessoas cuja vida é diversa, e não pela economia.
O brasileiro não pode parar
Entre a produção nas fábricas e o valor de uma vida, os metalúrgicos do ABC escolheram a segunda. Ainda que muitos trabalhem em postos considerados essenciais, o Sindicato reconhece a necessidade de parar as máquinas agora.
Proteger o trabalhador é essencial para proteger sua família e a todos.