Os bancos terão até esta segunda-feira (6), para se adequar às determinações do Governo do Estado de Pernambuco com relação à organização das filas nas agências bancárias, observando a distância de pelo menos 1 metro entre os clientes, devendo utilizar sinalização disciplinadora. As novas regras para o funcionamento dos estabelecimentos estão previstas no decreto Estadual n° 48.881, de 3 de abril de 2020.
Na avaliação do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, a responsabilidade pela organização das filas na área externa não poderá ser imputada aos bancários. “Antes do Governo decretar tal medida, algumas agências tomaram à referida providência. Entretanto, recebemos relatos de desrespeito aos bancários que assumiram essa função indevida de controlar a aglomeração na área externa das agências. É inadmissível que essa responsabilidade seja assumida pela categoria. Vamos procurar o Poder Público para solicitar apoio da Polícia Militar e guardas municipais, para garantir a organização das filas. Essa parceria tem sido positiva em outros Estados”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzi Rodrigues.
A entidade sindical orienta que casos de agressão verbal ou física, resultantes desta atribuição, sejam denunciados ao Sindicato. A sede está aberta de segunda a sexta-feira, das 10h às 14h, e os dirigentes liberados estão à disposição em um plantão de crise para atender demandas da categoria.
Nas últimas semanas, as agências bancárias, em especial as agências da Caixa, ficaram superlotadas. Com a provável liberação da renda básica de R$600 a partir da próxima semana, a tendência é aumentar a quantidade de pessoas nas unidades bancárias.
“Os bancários tem cumprido um importante papel social, arriscando suas vidas para atender à população. Mas, os bancos e o Governo do Estado precisam garantir condições de trabalho e proteção à saúde da categoria, considerada essencial em meio à pandemia do coronavírus. Solicitamos aos bancos EPIs, higienização das agências, além da adoção de agendamento para o atendimento presencial do casos essenciais”, conclui Suzi Rodrigues.