A AFBNB encaminhou na tarde quinta-feira (14) ofício com demandas sobre o endividameto dos funcionários. Veja abaixo a íntegra do documento.
AFBNB 104/2017
Fortaleza (CE), 14 de dezembro de 2017.
Ao Senhor
Marcos Holanda
Presidente
Banco do Nordeste do Brasil
Nesta
Assunto: Revisão de taxas de CDC
Prezado Presidente,
Em outubro passado recebemos do Banco do Nordeste do Brasil resposta ao ofício 088/2017 da AFBNB, no qual solicitávamos a suspensão do CDC e uma política eficaz e eficiente voltada para a redução do endividamento do corpo funcional.
Por meio do ofício 2017/670-080, o Banco afirmou que não caberia no momento “uma suspensão generalizada de pagamento das parcelas vencíveis de CDCs” já que a instituição disporia de mecanismo normativo que permitiria ao funcionário renegociar/reescalonar as dívidas diretamente na agência.
Apesar dessa justificativa, a AFBNB continua sendo demandada por funcionários que relatam a impossibilidade de renegociar/contratar novo CDC, inclusive pela alteração na margem consignável adotada pelo Banco. Ocorre que, diante da queda nas taxas de juro básico, como a Selic, anunciada para 7% essa semana, e de iniciativas como a da Cooperforte, que reduziu esse mês as taxas de juros de empréstimos e aumentou o limite de crédito, vimos por meio desta solicitar de V.Sa a revisão da política praticada pelo Banco e das taxas de juros nos empréstimos aos funcionários da ativa e aposentados do BNB. Novamente, pedimos, ainda, a suspensão da cobrança das parcelas dos empréstimos pelos próximos meses, considerando as despesas inerentes ao período.
Certos de sermos atendidos em nossas demandas, colocamo-nos à disposição para eventuais esclarecimentos e aguardamos retorno.
Atenciosamente,
Rita Josina Feitosa da Silva
Diretora-Presidente
Associação dos Funcionários do BNB – AFBNB
Com cópia para Diretoria Administrativa e Diretoria Financeira e de Crédito
