A convite do Sindicato dos Bancários do Estado do Pará, a diretora-presidente da AFBNB, Rita Josina Feitosa e o diretor de comunicação Dorisval de Lima participaram na manhã desta terça-feira (6) da Audiência Pública [Online] em Defesa do Banco da Amazônia (BASA) Contra a Medida Provisória 1052/2021. A audiência ocorreu por iniciativa o do deputado estadual Carlos Bordalo (PT-PA) em atendimento a uma demanda do Sindicato.
O deputado destacou o papel do Banco da Amazônia e do Fundo Constitucional do Norte, o FNO. “O BASA foi gerado e desde o primeiro momento desempenhou um papel extremamente estratégico como âncora de fomento ao desenvolvimento da região. É uma tarefa e responsabilidade estratégica coletiva a defesa dessa Instituição. Jamais podemos concordar com uma visão que tenta enquadrar os bancos públicos como se fossem bancos para o mercado financeiro; os bancos públicos têm como fundamento originário o fomento ao desenvolvimento e não disputar lugar no mercado financeiro”.
Rita Josina, diretora-presidente da AFBNB, falou da escassez de recursos e da inviabilidade total da ação desenvolvimentista dos bancos regionais – BNB e BASA – caso a medida provisória MP 1052 avance. “Temos que resgatar uma força endógena que são os trabalhadores dessas instituições para essa luta. Essa medida é fatal! Não tem como os bancos continuarem; não tem como manter os postos de trabalho; não tem como ter recurso – um recurso que já é escasso para atender as necessidades – se essa medida for validada da forma que está”.
A dirigente relembrou que a luta da AFBNB e da Associação dos Empregados do BASA (AEBA) é histórica e que a própria atuação dessas entidades de trabalhadores mostra que a vigilância é permanente sempre em defesa das instituições e dos trabalhadores.
Dorisval de Lima reiterou que a MP prejudica a sociedade de um modo geral, o que para ele não constitui surpresa, posto que o governo federal é “anti povo, não tem nenhum compromisso com a sociedade, nem com os órgãos públicos, nem com a vida de um modo geral, com a Amazônia ou o Nordeste”. Segundo o dirigente da AFBNB, o propósito da MP é “intensificar a política de desmonte dos órgãos públicos, de desconstrução da ação do Estado em prol do desenvolvimento e também em prol da política gananciosa do capital financeiro que tem como Guardião o ministro Paulo Guedes. O propósito dessa MP é canalizar e deslocar esses recursos públicos para que o setor privado e naturalmente que ao fazer isso as políticas não serão direcionadas para o interesse público”.
Por isso, a luta deve ser não por mudanças na MP, mas pela sua completa rejeição, inclusive a partir do argumento de inconstitucionalidade.
Participaram da audiência representantes da sociedade civil, setor de agricultura familiar, sindicatos e associações.
A audiência na íntegra pode ser assistida em https://www.facebook.com/BordaloPT/videos/353036069513495
Parabéns paraba nossa aguerrida AFBNB.,, por estar atenta e na luta constante na defesa do BNB e de outros órgãos regionais de desenvolvimento . Quero aproveitar a oportunidade para perguntar como está a Ação Judicial dos Agentes de Desenvolvimento e dos GSNS.