Após a realização da RCR e do Seminário “Nordeste: sem ele não há solução para o Brasil”, realizado nos dias 17 e 18, diretores da AFBNB permaneceram em Brasília para o cumprimento de ações da agenda institucional, algumas já resultantes dos debates feitos por ocasião do Seminário.
Nesse sentido participaram de sessão na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público – CTASP da Câmara Federal, ocasião em que reforçou junto a parlamentares, a exemplo do dep.Daniel Almeida (PCdoB/BA) e Andre Figueiredo (PDT/CE) a importância do apoio ao PL da isonomia, à luta contra a PEC 87/2015 e manifestaram apoio ao Projeto de Decreto Legislativo que trata sobre isonomia nas mesas de negociação (Decreto 444/2011), de autoria da dep. Érica Kokay.
Os diretores estiveram também com o dep. Reginaldo Lopes (PT/MG), acompanhados da representante da AFBNB, Cargeany Lacerda, apresentando e defendendo a proposta de projeto de lei elaborada pela Associação que trata da garantia da estabilidade dos dirigentes sindicais e da AFBNB.
Outro compromisso foi a participação na audiência que discutiu a aplicação dos fundos constitucionais, promovida pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado, da qual participaram os presidentes dos bancos BNB e BASA e o diretor do BB. Os diretores da AFBNB distribuíram materiais impressos com informações sobre a luta encampada pela Associação contra a PEC 87/2015.
Ainda como parte dessa agenda, a AFBNB se reuniu com o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) para tratar de assuntos relacionados ao BNB e de interesse da categoria, como o aumento do número de funcionários, a eleição do conselheiro representante dos funcionários, a reintegração dos demitidos na era Byron Queiroz, a revisão do PCR e os problemas relacionados à previdência.
Diante do entendimento por parte da Associação de que as demandas postas não dependem do DEST e sim da administração do BNB, a AFBNB intensificará a cobrança que já vem sendo feita em relação a esses pontos. No caso específico da reintegração dos demitidos, cada vez mais o entendimento é de que a mobilização deve ser permanente e intensificada no âmbito da aprovação do projeto de lei.
Essas ações de articulação e interlocução com instâncias que de alguma forma se relacionam com a luta da Associação – seja no âmbito institucional seja da valorização dos trabalhadores – fazem parte do dia a dia da entidade. A diretoria se empenha e se dedica ao diálogo e quando este não surte efeito busca outras formas de fazer cumprir sua missão. No entanto, essa ação precisa repercutir também por meio dos representantes, em suas unidades de trabalho e na ação política em seus Estados, sobretudo em momentos onde o embate precisa ser feito, como agora, com a PEC 87/2015. Dessa forma, por meio dos representantes, a capilaridade da AFBNB se amplia e os resultados certamente virão.
Source: Notícias – 600