A Audiência Pública sobre Política de Juros no Brasil, realizada ontem (30/08) na Câmara Federal, contou com a participação de personalidades e entidades de peso no Brasil.
O evento foi acompanhado por entidades como a ANFIP, o Sindcop, a ANDES, a Assufrgs, o Sintrajud, o Sindjufe Bahia, a Escola Lourenço Castanho, Asfoc, ANFFA sindical, IFB Brasília, Fenajufe, MPT, FCS, CNR, Sindfazenda, SINDIFISCO-SE, parlamentares da Comissão de Finanças e também de outras áreas. O Núcleo São Paulo da Auditoria Cidadã também esteve presente.
Porém, como lembrado no plenário, algumas ausências foram sentidas, e justamente dos representantes de órgãos a quem o assunto mais deveria interessar, como o Ministério da Fazenda e o Banco Central. Lembrando que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, cujo poder de voto se restringe a 9 pessoas, se reúne a cada 45 dias para definir os rumos das taxas de juros no Brasil. Ou seja, menos de 10 pessoas a portas fechadas para definir o futuro do país e quando há a oportunidade de debater essa política com a comunidade, tirar dúvidas, esclarecer pontos, explicar a quem esta política serve, eles não aparecem.
Na Audiência, a Comissão de Finanças e Tributação ouviu especialistas como Maria Lucia Fattorelli, coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, o professor Ladislau Dowbor, economista e professor da PUC São Paulo, o doutor Fernando Siqueira, diretor da Associação de engenheiros da Petrobras, e o professor Marco Antônio Mitidero, da Universidade Federal da Paraíba.
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