É fim de ano, as agências estão extremamente cheias e, mais uma vez, o bancário sofre com a pressão, fruto da política de exploração imposta pelos banqueiros. Preocupadas apenas em faturar mais, as empresas esquecem que o cliente também é castigado com as filas intermináveis e com atendimento precário.
O caos observado constantemente nas agências é consequência das demissões, do número de agências em algumas regiões e da sobrecarga de trabalho. Para se ter uma ideia, os bancos fecharam 6,7 mil postos de trabalho em 12 meses encerrados em setembro. Tudo isso em plena crises sanitária e econômica.
O cenário de cobrança e ameaças de desligamento aumenta, consideravelmente, as doenças ocupacionais. A categoria é uma das que mais sofrem com os males em decorrência do excesso de trabalho como, LER/Dort e também com doenças mentais, como depressão e ansiedade.
Para pressionar os banqueiros a contratarem funcionários é preciso que população e empregados mostrem ainda mais unidade na luta pela valorização do trabalho e garantia de empregos.