Bancos demitem e precarizam atendimento

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Os bancos exploram o cidadão, cobram juros e tarifas escandalosos. Mas, muitas vezes, os serviços prestados estão aquém do esperado. Isso porque as empresas promovem sucessivas demissões e precarizam as relações de trabalho. São metas inatingíveis e muito assédio moral. O resultado é bancários doentes e insatisfação da clientela.

O atendimento aos clientes piorou de um ano pra cá. De acordo com o índice que mede a qualidade desses serviços, criado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), em parceria com a consultoria Toluna, os bancos tiveram perda de 3,20% na avaliação em fevereiro de 2022 em relação a janeiro de 2021.

A pesquisa analisa nove critérios: eficiência, disponibilidade, realização, privacidade, responsabilidade, aconselhamento, contato, valor percebido e lealdade.

A insatisfação é reflexo da política de cortes dos bancos. É impossível o quadro funcional deficitário dar conta de tudo. Os cinco gigantes do sistema financeiro (BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander) encerraram 2021 com lucro líquido acumulado de R$ 174,9 bilhões. Apesar das cifras altas, fecharam cerca de 12 mil postos de trabalho e reduziram mais de 3 mil agências, desde 2020, em todo o  Brasil.

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