BNB responde a ofício sobre endividamento dos funcionários

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No último dia 20 de outubro a AFBNB pautou o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), mais uma vez, sobre a situação de endividamento por que passam boa parte dos funcionários da Instituição.  No ofício encaminhado ao Banco, a Associação faz referência a outro documento que foi encaminhado em junho desse ano no mesmo sentido, mas que até então ainda não havia retorno (veja abaixo).


Por meio dos referidos documentos a Associação reivindica uma política no sentido de solucionar o grave  problema que decorre, dentre outros fatores, e, sobretudo, de um plano de cargos e salários defasado, bem como de reajustes salariais insatisfatórios, que nem de longe repõem as perdas acumuladas ao longo de anos, tão pouco reconhece o trabalho desempenhado pelos que fazem os resultados do BNB com compromisso e empenho, mesmo diante de tantas adversidades.


Em 26 de outubro, o Banco encaminhou um ofício à AFBNB em resposta ao pleito, por meio do qual afirma já ter adotado uma medida de repactuação de dívidas, como forma de solucionar o problema (confira aqui).


A AFBNB enfatiza que a resposta do BNB contida no ofício não atende à demanda encaminhada, por considerar que o formato não constitui alternativa nesta perspectiva e não contempla as preocupações. Por oportuno, reafirma a necessidade de uma medida estruturante para a questão.


Gestão Autonomia e Luta


A AFBNB firme, com resistência e autonomia


 


Confira abaixo teor do ofício enviado pela AFBNB em junho, aos diretores Romildo Carneiro Rolim e Perpétuo Socorro Cajazeira:


 Fortaleza (CE), 14 de junho de 2017


Assunto: Endividamento e suspensão de parcelas do CDC


Senhor Diretor,


Não é de hoje que a AFBNB expressa preocupação com o alto índice de endividamento dos trabalhadores do Banco, decorrente, dentre outros fatores, do Plano de Cargos e Remuneração e das perdas salariais acumuladas, as quais não foram (e não estão sendo) recompostas. O fato é que o comprometimento salarial é real e afeta a saúde financeira e mental de parte substancial  dos funcionários do BNB, como é de conhecimento da gestão do Banco.


O assunto já foi tratado diversas vezes, tanto em matérias publicadas pela Associação e por ofícios encaminhados, bem como em reuniões com o próprio Banco. A política apresentada pelo Banco para o assunto, na opinião de muitos funcionários que procuraram a Associação, estaria longe de realmente solucionar o problema, uma vez que se deteve a imposição de limites, reduzindo a margem de crédito e não repactuando as dívidas dos funcionários, o que era esperado pela maioria.


Enquanto não se chega a uma política compatível com a realidade e as necessidades dos funcionários, o que passa essencialmente por uma substancial melhoria no PCR, vimos por meio desta – e em nome dos inúmeros associados que têm nos procurado com esse fim – solicitar a suspensão do pagamento das parcelas do CDC como forma de aliviar momentaneamente o comprometimento financeiro dos funcionários do Banco, da ativa e aposentados, tal como já foi adotado em anos anteriores.


Sem mais para o momento e certos de sermos atendidos, aguardamos retorno à nossa demanda e nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos.


                                 Atenciosamente,

                                       Rita Josina Feitosa da Silva

                                            Diretora-Presidente


Ofício enviado pela AFBNB dia 20 de outubro de 2017, ao diretor Romildo Carneiro Rolim (Diretoria Financeira e de Crédito)


Assunto: Endividamento e suspensão de parcelas do CDC


Senhor Diretor,


Em junho deste ano enviamos à V.Sa o ofício AFBNB 2017/044, no qual manifestamos a preocupação da AFBNB com o alto grau de endividamento dos trabalhadores do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), visível a partir de depoimentos que chegam à Associação cotidianamente. Na ocasião, como em outras, reiteramos nosso entendimento de que tal situação decorre de alguns fatores, entre eles a defasagem do Plano de Cargos e Remuneração e as perdas salariais acumuladas, as quais não foram (e não estão sendo) recompostas, além de um cenário de reajuste da categoria bancária pouco satisfatório. O fato é que o comprometimento salarial é real e afeta a saúde financeira e psicológica de parte substancial  dos funcionários do BNB, como é de conhecimento da gestão do Banco.


No referido documento, a AFBNB solicitou também a suspensão das parcelas do CDC, como medida paliativa enquanto não seja estabelecida uma política que de fato contribua para a redução do endividamento, com refinanciamento de dívidas e melhoria da situação financeira dos trabalhadores.


Considerando que até o momento não tivemos resposta ao nosso pleito, e as demandas nesse sentido são permanentes, vimos solicitar mais uma vez a suspensão das parcelas do CDC, bem como uma política dedicada à redução do endividamento dos trabalhadores, com um possível refinanciamento das dívidas.


Sem mais para o momento e certos de sermos atendidos, aguardamos retorno à nossa demanda e nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos.


                                              Atenciosamente,


                                     Rita Josina Feitosa da Silva


                                          Diretora-Presidente


 


 


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