A Resolução 38 deixa em aberto os assuntos abordados para a solicitação de auditorias periódicas, o que pode levara perseguições; insere a possibilidade de terceirização da auditoria, que anteriormente era interna e abre espaço para que a iniciativa privada tenha acesso de uma só vez às informações vitais das entidades. Além disso, o documento também direciona o relatório anual de gestão do patrocínio focando nas avaliações dos custos da manutenção do patrocínio e na transferência da administração dos planos patrocinados.
Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, a CGPAR abre caminhos para a entrega de um patrimônio dos empregados da Caixa. “A Funcef é uma conquista dos empregados da Caixa. E esse é mais um desmonte gestão dos recursos dos participantes dos fundos de pensão das estatais para o sistema financeiro. O que esse governo está tentando fazer com essa resolução é tornar as empresas públicas mais rentáveis e atraentes para a privatização”, afirmou o presidente.
A diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus, reforça o processo de desmonte da gestão dos planos de complementar fechada. “O governo trabalha para retirar as conquistas dos empregados. Precisamos garantir e fortalecer a presença dos participantes na gestão dos fundos”, destacou Fabiana.
Fonte: Fenae