A abertura conjunta com os demais bancos públicos aconteceu na noite de sexta-feira. No sábado, os debates específicos começaram com a exposição da deputada federal Erika Kokay (PT/DF) sobre a conjuntura, abordando, principalmente, os ataques às empresas públicas, que estão sendo enfraquecidas para privilegiar o capital privado.
Em seguida, o professor, economista e ex-deputado constituinte Firmo Fernandes de Castro falou sobre os impactos da Medida Provisória 1052 sobre o BNB e a economia regional. Ele participou da Assembleia Nacional Constituinte que criou os fundos constitucionais, em 1988. Firmo fez uma retrospectiva sobre a criação dos fundos e criticou a MP 1052, que pode significar o fim dos bancos regionais.
A exposição final coube à economista e técnica do Dieese Viviam Machado que analisou o balanço do BNB, abordando a concessão de crédito e o emprego bancário.
Resoluções
Na plenária final, os delegados e delegadas aprovaram uma moção de repúdio ao governo federal e à MP 1052 e uma moção de defesa do BNB.
O 27ºCFBNB aprovou também as seguintes resoluções e encaminhamentos: luta contra a MP 1052/21; realização de audiências públicas em defesa do BNB e contra a MP 1052; realização de seminário sobre teletrabalho no pós-pandemia; Fora Bolsonaro; vacina para todos; contra a política econômica de Guedes e Bolsonaro; contra o desmonte das estatais; defesa do emprego e da saúde; mais segurança; contra as metas abusivas e os descomissionamentos arbitrários; defesa da Camed e Capef; reconhecimento da Covid como doença ocupacional; defesa do AgroAmigo e CrediAmigo dentro do BNB; isonomia de tratamento do programa Promova-se; dia de luta em defesa do BNB e plano de mobilização com participação dos delegados sindicais.