A saúde não é mesmo prioridade para o governo Bolsonaro. Acabou de dar mais uma prova. O Ministério da Saúde suspendeu contratos com sete laboratórios públicos nacionais para a produção de 19 medicamentos distribuídos gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Mais de 30 milhões de pacientes dependem das medicações. Os laboratórios produtores, que são públicos, fabricam os remédios como parte de uma parceria com o ministério. Os preços chegam a ser 30% menores do que os praticados pelo mercado.
Associações que representam os laboratórios estimam perda anual de, pelo menos, R$ 1 bilhão para o setor, além do risco de desabastecimento, que afeta a população mais carente. É um absurdo.