A alta ante 2021 foi de R$ 9,25%, aponta estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). O levantamento revela ainda que em 2022 houve crescimento de 20,7% na utilização do crédito pessoal física.
Quase todo resultado, de 85%, vem do uso do cartão de crédito, em que os juros do rotativo estão acima dos 410% ao ano. As taxas elevadas causaram recorde em inadimplência, chegando ao percentual de 77,9%.
Os dados mostras que o dinheiro sai do bolso da população e vai parar nos cofres dos bancos. O governo federal também ajuda a aumentar o lucro com o pagamento de títulos das dívidas públicas. Por isso, o Sindicato dos Bancários da Bahia e entidades representativas pressionam o Banco Central pela redução da Selic. O índice alto, além de aumentar a inadimplência, trava a geração de emprego e a retomada do desenvolvimento.