Enquanto entidade de classe, constituída para atuar em defesa dos trabalhadores do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) há mais de 37 anos, a Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) contempla também nas suas bandeiras a busca permanente pelo fortalecimento do BNB. Com esse viés, a entidade enfatiza que notícias positivas sobre a Instituição (BNB) são motivos para celebração, a exemplo da recente premiação “Banco de Desenvolvimento do Ano”, título concedido pela Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras para Desenvolvimento (Alide). O prêmio foi entregue durante a 53ª Assembleia Geral, que aconteceu em Honduras na semana passada.
Essa é sem dúvida uma notícia alvissareira, sobretudo, em um momento tão importante da história do Brasil, quando o desenvolvimento (com enfoque para o recorte regional) e a superação das desigualdades voltam a estar na agenda pública e política do país, após os últimos anos de desmonte das instituições, das políticas públicas e do crescimento desenfreado da pobreza.
O prêmio ratifica a atuação diferenciada do BNB enquanto banco de desenvolvimento que, como tal, não deve (ou não deveria) se pautar – nem ser avaliado – pela lógica do mercado, mas sim pelo impacto social de suas ações e da sua essência. É isso que o BNB vem perseguindo há quase 70 anos. Sua existência se dá também pela dedicação de seu corpo funcional, de todas as gerações, comprometido e ciente da missão para a qual a instituição foi criada.
A premiação não suprime os desafios postos para o BNB, mas é um reconhecimento das escolhas e dos caminhos que estão sendo trilhados. Entretanto, para que a caminhada seja sustentável, objetivo perseguido pelo Banco, é preciso não perder de vista o fator humano, pilar essencial e que faz acontecer as transformações. Transparência, valorização, capacitação, reconhecimento, respeito e equidade com os trabalhadores são diretrizes que podem fazer o BNB chegar cada vez mais longe.
A AFBNB se congratula com os trabalhadores e segue vigilante e atuante nas lutas pelo fortalecimento do BNB, consciente de que o reconhecimento de hoje decorre dos feitos do passado, portanto da construção coletiva e histórica.