No Brasil, luta por uma tributação justa

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É antiga a luta dos movimentos sociais por uma tributação justa no país. A desigualdade ainda impera. Por conta disto, as centrais sindicais defendem uma reforma tributária progressiva. Quer dizer, quem ganha mais paga mais, quem ganha menos paga menos e quem não ganha nada não paga nada.

A intenção é diminuir a carga sobre o consumo e a renda e tributar a riqueza, a herança, o patrimônio. “Como existe no resto do mundo, quanto mais patrimônio, mais herança, mais imposto. Ser rico no Brasil é um privilégio, ser pobre é ser jogado na cracolândia”, afirmou o presidente nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adilson Araújo.

A mobilização do movimento sindical e toda a sociedade segue forte para conquistar maior isenção do Imposto de Renda e sobre bens dos mais ricos. Atualmente, quem ganha R$ 5 mil tem abocanhado 27,5%. Inexplicável, sobretudo porque quem é rico tem isenção sobre a compra de aeronaves, helicópteros, iates, jet ski. É um absurdo o 1% da parcela de ricaços do país concentrar a metade de toda a riqueza nacional.

Ainda há muito trabalho pela frente. Uma das medidas é melhorar os níveis de emprego e salário, além de batalhar pela redução dos maiores juros do planeta, já que hoje a Selic, a taxa básica de juros, está em 13,75% ano, e mais de 400% a taxa de juros do cartão de crédito.

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