Pobres sentem na pele os efeitos da inflação alta

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O botijão do gás de cozinha custa mais de R$ 100,00 em muitos estados, mas Bolsonaro não está nem aí e acredita que um auxílio-gás de R$ 52,00 a cada dois meses vai resolver os problemas do povo. Na verdade, o valor deve ter pouco impacto no poder de compra das famílias mais pobres.

Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a tendência é o preço do botijão de 13 quilos aumentar ainda mais neste ano. Portanto, o benefício do governo é insuficiente para amenizar a alta de 30% do produto em 2021. Sem falar que a inflação permanece em patamares elevados.

O que funcionaria seria a intervenção do governo no controle de tarifas básicas, com a Petrobras subsidiando o gás, pois o botijão é um bem essencial para as famílias. Mas, na real, Jair Bolsonaro não está interessado em resolver o problema do pobre. Pelo contrário. A ideia é dificultar mesmo. As classes mais baixas sentem na pele, pois arcam mais com os custos da inflação.

Já quem tem renda mais elevada sente menos os efeitos da alta. Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), além do gás de cozinha, os reajustes que mais pesaram no bolso dos mais pobres foram das carnes, frutas e óleos.

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