O trabalhador que visualiza o horizonte com a lei das terceirizações, que liberou a precarização total do trabalho, sente medo. Se hoje o cenário é difícil com as terceirizações ocupando 30% do mercado, imaginar o futuro com a nova lei de Temer é sofrer com vários pesadelos.
Entre os sonhos ruins da classe trabalhadora está o avanço da informalidade, a queda na massa salarial, o aumento da jornada de trabalho, redução no tempo de emprego, rotatividade e o crescimento dos casos de acidentes de trabalho. Só prejuízos.
A previsão é atestada pelo professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), Giovanni Alves. Segundo conta, já nos próximos anos, a terceirização pode roubar dois terços do mercado de trabalho, e não mais um terço, como é a realidade hoje.
A tragédia anunciada é questionada pelos movimentos sociais e agora pela Procuradoria-Geral da República, que ajuizou Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a nova lei, sob a alegação de irregularidades no trâmite da matéria no Congresso Nacional e do mérito inconstitucional da lei.
Source: SAIU NA IMPRENSA – 300