Governo prepara novo ataque aos trabalhadores

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Em um ano caótico, com a pandemia do coronavírus e o desemprego que bate um novo recorde a cada mês, o governo não se cansa em retirar direitos dos trabalhadores. O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a flexibilização de leis trabalhistas.

Com a desculpa da crise mundial de saúde, o ministro surge mais uma vez com o discurso de que, para suprir a necessidade real de emprego, será necessário um regime de trabalho extraordinário de um ou dois anos. A mesma justificativa foi utilizada para ser aprovada a reforma trabalhista, quando não existia pandemia, e que não foi capaz de resolver a vida de quase 14 milhões de brasileiros que continuam desempregados.

O objetivo do governo é alterar o Programa Verde Amarelo, que não foi votado pelo Congresso Nacional, e perdeu a validade. Vale lembrar que a Medida Provisória alterava mais de mil dispositivos nas relações de trabalho, e poderia ser considerada uma nova reforma trabalhista, bem pior do que a imposta  por Michel Temer.

Será necessário estabelecer uma nova frente entre centrais sindicais e sociedade civil para barrar a atitude nefasta do governo, ineficaz em sanar os problemas do Brasil. Já foram encaminhados ofícios aos presidentes da Câmara Federal e do Senado pedindo a devolução da MP, que acaba com os direitos trabalhistas.

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